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26 de junho de 2010

Artigo da Série ENECULT - Cultura Digital

Por Blog Acesso

A história da humanidade é marcada por uma série de relações dicotômicas que estabelecem princípios e limites para as atividades humanas. Em plena era da informação, uma das relações mais calcadas nessas diferenças parece ruir. Os muros que separavam ciência e arte, ou de maneira mais ampla ciência e cultura, se desfizeram, inaugurando novos olhares e fazeres. Os conceitos que até então andavam em vias paralelas, agora se imiscuem para consolidar o que chamamos de cultura digital, cibercultura ou a nova cultura contemporânea. O nome importa pouco diante das diversas questões embutidas nessa revolução, que vêm sendo foco dos principais colóquios de reflexão cultural no mundo todo. No VI Enecult, que aconteceu no fim de maio, o tema foi debatido pela primeira vez no evento, em uma mesa redonda que reuniu a historiadora social Giselle Beiguelman, o cientista social Sérgio Amadeu e o pesquisador do Centro de Ciências Humanas e Sociais do Ministério de Ciência e Inovação da Espanha, Antonio Lafuente.
Segundo definições gerais encontradas na própria rede, a cultura online teria como base conexões e interações das mais variadas esferas em um mesmo canal. Isso porque, o conceito de uma produção destinada a um meio se torna irrelevante quando esse meio, por si só, interage com tantas outras formas de apresentação. Segundo Giselle Beiguelman, no texto Olhos Mudos, publicado no livro Link-se, a web arte é mais do que uma cultura criada exclusivamente para a internet; “é a arte que depende da internet para se realizar” e, portanto, altera sua forma de recepção dependendo das variáveis de cada computador e viabilizador da rede. Dessa forma, não existiria apenas um produto, mas uma centena de combinações que tornariam toda obra personalizada. Como afirma a historiadora social, “criar nessas e para essas condições é jogar com uma estética do imponderável e do imprevisível. Obriga, por isso, pensar em estratégias de programação e publicação que tornem a obra legível, decodificável, sensível”.
Se, há nove anos, quando esse texto foi lançado, a concepção de uma cultura digital já havia avançado dessa maneira, hoje, a avaliação dessa web cultura parece possuir mais embasamento e também mais questionamentos e debates. Segundo Beiguelman, em sua apresentação no VI Enecult, “falar de cultura digital hoje é falar de cultura. Ou seja, a cultura digital invadiu de tal modo o nosso cotidiano e é tão transversal com as categorias tradicionais de gênero, classe e geopolítica que parece um pouco paradoxal insistir na especificidade da cultura digital quando o que nós temos de fato é uma cultura que já se digitalizou”.
Na base dessa estética emergente também estão as relações entre inovação e tradição, articulações muito particulares entre antigos e novos sistemas e repertórios tecnológicos e suas estratégias de resignificação do cotidiano. Segundo o cientista social Sérgio Amadeu, essa conectividade pode ser constantemente observada nos processos de inserção de outros veículos informacionais e de entretenimento no espaço online. “A televisão, a mídia mais intensamente acessada no Brasil, passou por esse processo de digitalização. Percebe-se, hoje, que o digital tem características muito importantes de avanço para a própria cultura, bem como para toda a sociedade”, exemplifica.
Como explica Amadeu, esse processo de digitalização se estende por todos os campos da cultura, abrigando a concepção de que ela nada mais é do que a formação de considerações e reconsiderações, traço que estaria presente em todas as sociedades, mas que, do ponto de vista ideológico, fora banido do discurso durante o século XIX e parte do XX, justamente durante a fase de industrialização cultural. “Havia o mito da originalidade, de que a cultura era produzida por gênios”, afirma o sociólogo. Quando, na verdade, ela é um conjunto de práticas sociais que se intercalam e se recombinam o tempo todo, assim como a cultura digital e sua particular característica de fusão.
Nessa concepção – de que a cultura digital é cultura propriamente dita em interdependência com a internet; de que ainda se compreende que essa mesma cultura se articula e se modifica por meio de seus agentes sociais – é que se torna clara a ideia da rede como espaço público, de bem comum, sendo o seu acesso direito de todos. “Hoje, o espectro das comunicações contemporâneas se tornou o nosso espaço público de exercício de cidadania, e de direito ao consumo”, comenta Beiguelman. Assim, quando se fala do direito ao acesso à internet, se fala de um direito de acesso à própria cultura em formação.
Luíza Costa e Priscila Fernandes / blog Acesso
Disponível em: http://www.blogacesso.com.br/?p=2765 (Acesso em 26/06/2010)

23 de junho de 2010

BEATRIZ MILHAZES NO MAES

FIQUE POR DENTRO!


DICAS DO SITE ARTE NA ESCOLA - JUNHO

Com a arte na bagagem também durante as férias. O merecido descanso se aproxima e preparamos para vocês duas dicas que pretendem contribuir para ampliar a forma de pensar o papel da Dança no processo de ensino-aprendizagem. Sobre o tema Dança, as fontes de pesquisa sugeridas são o Boletim Arte na Escola e a Midiateca Arte na Escola. Começamos indicando a leitura da edição nº 58 do Boletim, que tem nesta linguagem da Arte o seu tema central. A outra sugestão é uma pesquisa na Midiateca.
A partir do link Planeje sua aula, escolha a Busca Simples e digite a palavra dança. No Resultado da Busca, clique em Saiba mais e conheça cada um dos materiais educativos com os quais você poderá trabalhar. Depois, nas seções Relato de Experiência ou Galeria dos Alunos você pode compartilhar conosco os resultados do que realizou.
Até 14/07 – fórum no site Arte na Escola discute o problema da estereotipia do desenho na Educação Infantil.

16 de junho de 2010

LIVRO ON LINE: DESENHO E EXPERIÊNCIA (Desenho II)

Caros (as) Colegas Arte-Educadores,

ESSA VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE VER:

Está disponivel em rede o livro DESENHO E EXPERIÊNCIA (Desenho II)de Fernando Augusto que discute e apresenta o ensino de desenho comoexpriência artística, ensino e aprendizagem.O livro foi publicado pelo Nucleo de Educação aberta à Distancia da Ufes.

E PODE SER ACESSADO NO ENDEREÇO:
http://issuu.com/bolotas/docs/desenho2

Acesse, Veja e ajude-nos na divulgação.

Saudações Estéticas!
Grupo GEPAE

15 de junho de 2010

MUSEU VALE APRESENTA EXPOSIÇÃO AMAZÔNIA, A ARTE

Coletiva

19 de junho a 05 de setembro

Visitas: terças a domingos - das 10h às 18h; sextas - das 12h às 20h





Artistas: Hélio Melo (AC), Grupo Urucum (AP), Roberto Evangelista (AM), Naia Arruda (AM), Thiago Martins de Melo (MA). Do Pará: Acácio Sobral, Alexandre Sequeira, Armando Queiroz, Armando Sobral, Alberto Bitar, Berna Reale, Cláudia Leão & Leonardo Pinto, Dirceu Maués, Éder Oliveira, Edilena Florenzano, Elza Lima, Emmanuel Nassar, Lise Lobato, Luiz Braga, Maria Christina, Melissa Barbery, Marcone Moreira, Miguel Chikaoka, Otávio Cardoso, Patrick Pardini, Paula Sampaio, Walda Marques. Rondônia: Coletivo Madeirista (Joesér Alvarez, Ariana Boaventura e Rinaldo Santos), por Roraima Claudia Andujar, Orlando Nakeuxima Manihipi-Theri (da terra Indígena Yanomami em Roraima), Katie van Scherpenberg e Cildo Meireles.

12 de junho de 2010

A Arte urbana do Grafite

As produções de grafites chamam a atenção de nossos alunos e é preciso trazer essa possibilidade de diálogo para as salas de aula.
Por esse motivo indicamos o artigo: Ícone da cultura urbana, grafite ganha espaço e gera inclusão sociocultural.
Saiba mais: http://www.blogacesso.com.br/?p=2710

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