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6 de maio de 2012

Exposição Mestres Franceses, no Palácio Anchieta

Quer fazer um programa diferente e bem cultural nesse final de semana?
Então vá ao Centro de Vitória visitar a Exposição Mestres Franceses, no Palácio Anchieta, pois está belíssima! As obras são gravuras dos artistas franceses Léger, Renoir, Chagall e Manet.
A coletânea de obras desses artistas ilustra período marcantes do Cubismo, Surrealismo e Impressionismo, estilos que refletem a profusão de pensamentos e conflitos da época e que ajudarão a dar forma à estética contemporânea e moderna difundida e admirada em todo o mundo.


PARA SABER MAIS:
A gravura, como uma das linguagens da arte, tem seu próprio alfabeto, seu próprio modo de expressão e processos, matizados por cada artista que se expressa através dela, seja a xilogravura, litogravura, gravura em metal, serigrafia... Todos esses processos são permeados por experimentações pessoais dos artistas, caracterizando a arte da gravura como uma linguagem de infinitas possibilidades técnicas e artísticas.
A xilogravura se define pela imagem gravada em relevo. Os sulcos cavados sobre a matriz operam como vazios, como marcas em branco, quando impressas na superfície do papel. Seu surgimento se dá em conseqüência da demanda, cada vez maior, do consumo de imagens e livros sacros a partir da invenção da imprensa por Gutenberg. No século 20, artistas como Picasso, Matisse e os expressionistas alemães, entre outros, impulsionaram a linguagem da xilogravura como poderosa expressão artística, abrindo caminho para as experimentações próprias da arte contemporânea.
Já na litogravura (lithos=pedra e graphein=escrever), são as marcas de materiais gordurosos como crayon e tusche, que permitem diferentes texturas, graus de luminosidade e demais recursos gráficos. Tais marcas são deixadas sobre a pedra calcárea e transportadas, fielmente, para a superfície do papel. Essa é uma técnica planográfica e, portanto, relevos, sulcos ou incisões não apresentam função. O princípio de que a água repele o material gorduroso levou Alois Senefelder, na Alemanha, a criar, em 1796, essa modalidade de gravura que muito revolucionou a indústria gráfica. Porém, o que define a gravura em metal ou calcogravura (do grego Khalkòs – cobre) é a impressão das marcas sulcadas ou incisas na superfície da chapa de metal, feitas de duas maneiras: direta, em que o artista desenha diretamente com uma ponta, buril ou berceau, e indireta em que o desenho do artista é gravado pela ação de um mordente (solução de ácido) depois que ele fere a película de verniz protetora da superfície de metal.
O processo de gravação da xilogravura4 e de impressão da litografia5 é realizado com o impressor em conjunto com o artista. Como a reprodutibilidade é uma das características da gravura, cada imagem impressa é um exemplar original e o conjunto desses exemplares é denominado tiragem ou edição. O artista determina o número definitivo para o total da edição e pode indicar  também se foi ele mesmo quem imprimiu as gravuras.
De acordo com Fayga Ostrower:
Formar é mesmo fazer. É experimentar. É lidar com alguma materialidade e, ao experimentá-la, é configurá-la. Sejam os meios sensoriais, abstratos ou teóricos, sempre é preciso fazer. Enquanto o fazer existe apenas numa intenção, ele ainda não se tornou forma. Nada poderia ser dito a respeito de conteúdos significativos nem mesmo sobre a proposta real. Sem a configuração dos meios não se realiza o conteúdo significativo.6

O passeio do  olhar do professor durante a visitação à exposição
Para planejar, uma visita com seus alunos à exposição, visite primeiramente sozinho e com um bloco de anotações registre:
O que as obras despertam em você? Em que elas lhe impressionam?
Que possíveis perguntas surgem para você diante das obras?
Que elementos da linguagem da gravura estão mais evidentes nas obras?
Qual dos artistas mais atraem você? Por quê? E para seus alunos, o que você imagina que eles mais gostarão na exposição?
De que forma poderá preparar seus alunos para a visita à exposição? Explorará o contexto histórico da época em que as obras foram produzidas? Quais embasamentos teóricos poderão ser trabalhados sobre a arte de impressão? Suas técnicas e aplicação nos dias de hoje, seja pela arte ou pela indústria.

REFERENCIA:
Material Educativo para o professor propositor: GRAVURA DE MARIA BONOMI
Disponível em http://www.artenaescola.org.br Acesso em 06/05/2012.

CONVITE Estréia curta-metragem "Os lados da Rua"

Olá, pessoal!
Venho aqui convidar à todos para as estreias do curta-metragem "Os Lados da Rua". Neste filme eu fui o roteirista e diretor e será um imenso prazer vê-los em algum desses dias.
Confiram nossas datas, todas com Entrada Franca:
04/05/12 em Muqui (no Teatro Neném Paiva), às 20h30
05/05/12 em Cachoeiro (Cine Shopping Cachoeiro), às 15h
08/05/12 em Vitória (Cine Jardins), às 21h
"Os Lados da Rua", que tem o patrocínio da Secretaria de Cultura do ES, foi o curta capixaba selecionado para a mostra Short Film Corner do Festival de Cannes na França, um dos principais festivais de cinema do mundo. Mas antes da exibição por lá, fizemos questão de apresentar o filme para os amigos capixabas.
Para quem não conferiu o trailer, segue: http://vimeo.com/40304707
E para quem tem facebook, segue a vida do filme: facebook.com/osladosdarua
Conto com vocês, divulguem!
Grande abraço,
Diego Zon

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