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27 de outubro de 2009

MUSEU VALE


Salas e Abismos, Waltercio Caldas
24 de outubro a 21 de fevereiro
terça a domingo, das 10 às 18h e sexta, das 12 às 20h

Natural do Rio de Janeiro, Waltercio é considerado um dos artistas brasileiros de maior renome internacional, tendo exposto em instituições consagradas de diversos países. No Brasil participou como convidado de edições das bienais de São Paulo em 1983, 1987 e 1996, e representou o país na Bienal de Veneza de 1997.Seus trabalhos estão nos acervos dos principais museus do mundo, como o MoMA, de Nova York, ou ainda a Neue Galerie (Kassel), e de museus brasileiros, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o do Rio de Janeiro. Suas esculturas em espaços públicos podem ser vistas em Leirfjord (Noruega), Paseo de las Américas, em Punta del Este (Uruguai) ou ainda na Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro. Em 2007 criou especialmente para a 52ª Bienal Internacional de Arte de Veneza um ambiente chamado Half Mirror Sharp, instalado no Pavilhão Itália, ora integrante da exposição Salas e abismos com exclusividade. Em 2008, a Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, e o Centro Galego de Arte Contemporáneo, na Espanha, apresentaram duas importantes mostras do artista.Salas e abismos reúne pela primeira vez nove instalações, ou ambientes, como Waltercio prefere descrever, em um mesmo espaço, criando uma nova visão de sua obra através de um universo singular. Não sendo uma retrospectiva – há uma sala inédita, Silêncio do mundo, concebida especialmente para a mostra –, essa seleção de trabalhos do artista possui uma característica: o desejo específico de fazer com que as obras se relacionem, dialoguem umas com as outras, com o espaço, criem uma tensão e uma união próprias. As obras foram desenvolvidas ao longo da carreira do artista, projetadas para ocupar lugares específicos, onde o espaço é tratado com ênfase em cada uma delas. Daí a designação de ambientes para os trabalhos, que pela primeira vez são exibidos em conjunto. A seleção feita por Waltercio considera o espaço de exposições do Museu como linguagem, propõe novos e surpreendentes lugares para o olhar e apresenta – mais uma vez – os princípios poéticos da obra do artista. A oportunidade de descobrir novos caminhos, assim como a possibilidade de um novo começo –características inerentes à obra de Waltercio e, mais especificamente, à concepção desta exposição –, encontram sintonia com a atuação da Fundação Vale, que trabalha articulada com atores sociais, desenvolvendo programas e projetos que fortalecem o capital humano e as identidades culturais locais. Uma ação reverbera na outra e desdobra-se em novas possibilidades de percepção do espaço para aqueles que dela usufruem, enquanto sujeitos, cidadãos e coletivo. Com esta exposição, a Fundação Vale confirma sua convicção na arte e sua atuação através da cultura como valioso meio de expressão universal.

Fonte: http://www.museuvale.com/programacao.php?tipo=1

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